Jogos esquecidos dos Consoles Antigos

Trago pra vocês a lista dos jogos esquecidos dos consoles antigos, alguns bizarros, outros  engraçados e uns medonhos... Niemeyer Like This!

1- Batman Revenge/Return of the Joker (SNES e MEGA DRIVE)

Este jogo foi lançado inicialmente para Nes e foi o jogo do Batman nesse console que mais fez sucesso depois do primeiro Batman. Tentaram então portar este jogo para os dois consoles campeões da época, mas o resultado foram duas aberrações, uma pior que a outra. Jogabilidade travada, som e gráficos ruins(como pode, Snes e Mega perderem em gráfico pro Nes?!)... não consigo entender como conseguiram fazer um jogo que era tão bom ficar tão ruim, e em dois consoles diferentes, ainda por cima! Pra piorar, na versão de Mega alteraram até o nome, que ficou Revenge of the Joker; e a versão de Snes, eu sequer achei screenshots na net!


2- Cho Aniki Bakuretsu Rantouden (Snes)



Meu cérebro quase virou geleia quando joguei isso. Este jogo pertence a uma série(mais especificamente, o terceiro da série) que ficou popular justamente por ser A PORCARIA QUE É. Explicando: esta série de jogos é tão medonha que ficou famosa entre jogadores do mundo inteiro por ser tão... estranha("tão ruim que é bom", dizem eles... realmente, existe gosto pra tudo, mas até isso tem um limite!); estes jogos são chamados na Internet de "Kuso-ge"(algo como "Game Merda") ou "Baka-ge"("Game Idiota") e sim, o Hong Kong 97(que ganhou o primeiro lugar no top de games ruins aqui do Museum) também faz parte dessa lista! Neste jogo supostamente de luta, o que mais assusta são os gráficos e personagens pra lá de psicóticos (parece que foram feitos durante uma viagem de Bob Marley com Kurt Cobain de mãos dadas pro Reino dos Cogumelos).
Pra piorar ainda mais, existem várias continuações, inclusive pra Playstation 2!

3- Ring Ni Kakero (Snes)



Este é o jogo do anime mais odiado pela maioria dos fãs mais doentes de Cavaleiros do Zodíaco(porque o autor de CDZ preferiu durante anos continuar escrevendo Ring Ni Kakero do que CDZ). O jogo conta a história da primeira série de Ring Ni Kakero, desde que o protagonista Seiya Ryuji começou a lutar nos ringues até conhecer seus amigos. De todos os jogos de luta, este é um dos que tem a jogabilidade mais diferente(e complicada). Apesar de poder se movimentar pelo ringue livremente, e socar os oponentes com o botão L, o verdadeiro esquema está nos ataques especiais: eles são feitos de forma semelhante aos de Zenki 2, quando a barra de poder está cheia é possível lançar os ataques especiais(que são necessários para vencer os oponentes, não adianta só ficar socando com L). Os ataques são tão fortes que chegariam a ser absurdos para um jogo de Boxe, se não fosse baseado num anime; alguns golpes fazem os oponentes voarem e baterem no teto, e alguns os lançam pra fora do ringue, abrindo crateras na arquibancada(obviamente, quando isso ocorre, a visão do jogo muda para cutscenes animadas). Quando acontece um Knockdown(ou um arremesso pra fora do ringue) é preciso apertar os botões diversas vezes para o personagem voltar, antes que o tempo acabe. Apesar de ser bem maluco, o jogo é muito divertido(e lembra DEMAIS Cavaleiros do Zodíaco, não só nas cutscenes, mas em toda a dinâmica). Duvido que alguém consiga zerá-lo de forma mais gloriosa do que eu: não apenas humilhei o último oponente, surrando-o de Perfect, como também o arremessei PRA FORA DO ESTÁDIO, com um gancho bem dado!

4- GS Mikami (Snes)



A série Ghost Sweeper Mikami(Mikami Caça-Fantasma, mais ou menos) é quase como se fosse uma versão japonesa de Os Caça-Fantasmas(inclusive com o mesmo toque de humor, mas mais sombrio), e é muito querida em alguns países que falam Espanhol(mais ou menos quanto Sailor Moon é aqui no Brasil, com a vantagem de não ser um anime "pra meninas"). No papel da bela e gananciosa caçadora de fantasmas, o jogador precisa recolher alguns itens que completam uma estátua que aprisiona um espírito(que por sinal é o chefe final); estes itens estão na posse de espíritos malignos poderosos(os chefes de fase). A jogabilidade de GS Mikami lembra bastante o jogo Valis de Mega Drivel. A única tristeza é que a maior parte do humor acaba se perdendo, na falta de uma tradução.

5- Kamen Riders (Snes)



A série Kamen Rider Black sempre foi um dos Toukusatsu(seriado japonês com atores)mais queridos do Brasil. O que a maioria dos fãs ignorava, na época em que ele passou(saudades da falecida Manchete), é que Kamen Rider Black não foi o primeiro seriado da franquia Kamen Rider(que atualmente é quase tão longa quanto os sentai, os seriados tipo Changeman e Flashman); este jogo é baseado justamente no primeiro seriado da década de 70, que conta a história dos Kamen Riders 1 e 2. Trata-se de um Beat n'Up com fases divididas em várias telas recheadas de inimigos, e sempre com um monstro para ser finalizado no final da fase(no melhor estilo Kamen Rider, usando o RIDEEEEER KICK!). O mais legal é que é possível jogar com os personagens na forma humana e, quando a coisa apertar, transformá-los em Kamen Rider(inclusive com uma voz digitalizada gritando Henshin!). Mesmo quem não é fã do seriado(ou quem só viu o Kamen Rider Black) vai gostar desse jogo que, pra variar, nunca foi traduzido pro Inglês.

6- Pit Fighter (Snes, Mega Drive, Atari e etc)


YEAH! Pit Fighter é um jogo de luta diferente de tudo que já foi feito até hoje. Com gráficos digitalizados de atores reais(muito antes de Mortal Kombat), era possível escolher entre três personagens diferentes: Buzz, o werestler(hoje seria jiu-jiteiro, hehe), Ty, o kickboxer(e cópia sem-vergonha do Van Damme) e Kato, o karateca(que eu SEMPRE escolhia pra jogar, tanto por lutar Karatê quanto por ser o mais difícil de zerar) para enfrentar um monte de oponentes em rinhas feitas em bares, metrôs, estacionamentos etc. O mais legal era a interatividade com o cenário: além de poder usar quase tudo(tacos de sinuca, cadeiras, barris) como arma, até as pessoas da platéia(digitalizada) entravam na porrada! Pit Fighter ganhou versões pra quase todos os consoles da época(inclusive uma péssima para Snes, onde mudaram tudo, só mantendo os gráficos), é muito estranho que ele não tenha sido continuado(ou melhor, ele QUASE foi... explico isso quando for fazer a resenha completa de Pit Fighter).

7- Final Fantasy V (Snes)

Este é um dos jogos que merece uma resenha só dele... Final Fantasy V é um dos dois jogos da série que nunca foram lançados no Ocidente(o outro é FFIII)em seu console original. A explicação pra isso eu detalhei na resenha de FFVI aqui no Museum; resumidamente, ele foi lançado quase na mesma época que FFIV(FFII na versão americana) nos States, e quando iam fazer a versão americana de FFV, FFVI foi lançado no Japão e preferiram trazer logo o VI do que o V, que acabou nunca sendo lançado no Ocidente(até ser lançado para o Playstation, junto com os outros jogos da série). Hoje em dia, é fácil encontrar na net traduções feitas por fãs do original japonês(aliás, segundo boatos, este foi um dos primeiros jogos a serem completamente traduzidos pelos fãs).

8- E.V.O Search for Eden (Snes)

E ainda tem gente que acha o jogo Spore original... em E.V.O, comandamos uma criatura que deve tentar sobreviver e evoluir(começando pelo estágio de peixe, passando por dinossauro, ave e mamífero) à medida que passa pelas fases e as diversas eras geológicas da Terra até chegar ao Status divino. A mecânica de E.V.O., entretanto, acabou não agradando muito na época de seu lançamento, e o estilo do jogo esteve esquecido até que lançaram o Spore, atualmente um dos maiores sucessos para jogos de computador.




9- Genghis Khan 2 - Clan of the Grey Wolf(Mega e Snes)


Bons gráficos e trilha sonora, muitos comandos, grande variedade, muitos personagens e opções e um ótimo desafio. Este foi um dos poucos jogos de estratégia lançados para consoles(e ainda por cima para os dois de maior sucesso em sua época), como a continuação do jogo lançado para Nintendinho(só no Japão) alguns anos antes. Infelizmente para a série Genghis Khan, jogos de estratégia só costumam fazer sucesso nos computadores, e com este não foi excessão(nem no Japão, ode preferem RPGs), apesar de suas muitas qualidades, e depois de um curto período a série foi esquecida. A Koei, empresa produtora do jogo, só iria fazer sucesso nos consoles anos depois, com a ótima série Samurai Warriors e Dinasty Warriors.


Phelipe Malek

SEO, Web-Design, Web-Writter e Blogueiro. Moro em Rio de Janeiro e tenho 21 anos, sou fascinado por Tecnologia e espero poder trazer o melhor conteúdo sempre aqui no Skylab!

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